6 autores, 18 livros: veja as indicações de leitura de autores que estarão na Bienal do Livro Rio 2025

  • 18/06/2025
(Foto: Reprodução)
Autores que participam do evento revelam obras que marcaram suas vidas — e que não foram escritas por eles. O que lê quem escreve : Autores indicam livros que marcaram as suas vidas O que lê quem escreve? Em clima de Bienal do Livro Rio 2025, o g1 convidou autores que estarão no evento para indicar três livros que marcaram suas vidas. A proposta era simples: nada de recomendar a própria obra — o desafio era apresentar histórias de outros escritores que os emocionaram, influenciaram ou ficaram na memória. As respostas revelaram mais do que títulos favoritos. Elas abriram janelas para memórias de infância, processos criativos, recomeços e reflexões. De clássicos premiados a romances que curam, passando por aventuras épicas, as indicações passeiam por temas como autoconhecimento, amadurecimento, fantasia e empatia. Lázaro Ramos e os livros que ecoam na vida adulta Ator, escritor e diretor, Lázaro Ramos é um dos nomes mais influentes da cultura brasileira. Autor de títulos como "Na minha pele" e "O caderno de rimas do João", ele transita entre a literatura infantil, a reflexão política e o debate sobre identidade racial. Em 2025, Lázaro esteve na Bienal do Livro Rio e participou de encontros com leitores e discussões sobre literatura, representatividade e arte. Lázaro reuniu uma seleção de livros que mistura o impacto de um clássico nacional, uma descoberta estrangeira e a força da literatura contemporânea escrita por mulheres negras. 📚🗣️Ele indica: "Torto Arado", de Itamar Vieira Junior “Acabei de ver o espetáculo e senti vontade de reler o livro. É uma história que continua nos atravessando.” "Terapia", de David Lodge “Autor inglês que descobri na vida adulta. Esse livro foi importante para mim em um momento especial.” "Solitária", de Eliana Alves Cruz “Uma boa trinca se completa com esse livro. Eliana é uma das grandes vozes da literatura contemporânea.” Eduardo Spohr recomenda 3 clássicos Autor do best-seller "A Batalha do Apocalipse" e um dos nomes mais populares da fantasia nacional, Eduardo Spohr participou da Bienal do Livro Rio no dia 14 de junho. Para ele, as obras que marcaram sua trajetória são consideradas clássicos — mas cada uma por um motivo diferente. 📚🗣️Ele indica: "O Rei do Inverno", de Bernard Cornwell “Um dos grandes romances históricos. Fala sobre a história do Rei Arthur, mas de uma maneira diferente — não o lendário, mas o Arthur histórico. O que teria acontecido se ele realmente tivesse existido?” "O Diário de Anne Frank", de Anne Frank “Atravessou gerações. Uma história apaixonante e incrível. Tive a oportunidade de visitar a casa dela em Amsterdã, foi muito marcante pra mim.” "O Velho e o Mar", de Ernest Hemingway “Um livraço. Prêmio Nobel. Curtinho — tem menos de 150 páginas — e incrível. Um clássico absoluto.” Veja dicas de leitura de autores que estão na Bienal do Livro Arte g1 Thalita Rebouças aposta em livros que curam e acolhem Conhecida por emocionar e divertir o público jovem com obras como "Fala Sério, Mãe!" e "Ela Disse, Ele Disse", Thalita Rebouças é uma das presenças mais marcantes da Bienal do Livro Rio 2025. Ela participou de quatro dias do evento: 14, 15, 17 e 20 de junho, mediando painéis e encontrando leitores. Thalita escolheu histórias que a ajudaram a se entender melhor — da infância à vida adulta. 📚🗣️Ela indica: "O Menino Maluquinho", de Ziraldo “Me fez muito bem quando era pequena. Eu me identifiquei com a maluquice dele, com o fato de ele ser diferente. É um livro singelo e lindo, que me ensinou que tudo bem ser hiperativa, ser diferente, desde que isso não machuque ninguém. Ziraldo me deu esse presente.” "Ensaio sobre a Cegueira", de José Saramago. “Li esse livro quando estava prestes a fazer 30 anos. Foi no momento exato em que eu precisava. Ele me chacoalhou. Me fez ver que eu estava cega para muitas coisas na minha vida. "A Cura de Schopenhauer", de Irvin D. Yalom “Foi um livro que me curou. Eu lia no avião, em uma viagem, e chorei por duas horas seguidas depois de terminar. Ele fala sobre terapia em grupo, e eu estava em terapia na época. Me tocou profundamente.” Paula Pimenta recomenda livros que despertaram sua escrita Autora de "Fazendo Meu Filme" e um dos maiores nomes da literatura juvenil brasileira, Paula Pimenta estará na Bienal do Livro Rio no dia 21 de junho. Suas histórias conquistaram uma legião de leitores ao retratar sentimentos e dilemas adolescentes com leveza e sensibilidade. Paula relembrou livros que a marcaram em diferentes momentos da vida — e revelou, inclusive, qual foi a obra que a inspirou a começar a escrever ficção. 📚🗣️Ela indica: "O Diário da Princesa", de Meg Cabot “Foi com esse livro que eu descobri que meus diários tinham muita história pra contar. Me identifiquei com as situações que a Mia vivia. Ele despertou em mim o desejo de transformar minhas vivências em ficção.” "A Ponte para o Sempre", de Richard Bach “Li na adolescência e depois reli já adulta. É um livro que traz muitas lições, que faz a gente pensar por dias. Pra mim, é uma leitura para todas as idades.” "Antes que Eu Vá", de Lauren Oliver “É uma história sobre aprendizado e transformação. A personagem revive o mesmo dia várias vezes até entender o que precisa mudar. Me marcou muito.” Rodrigo Bibo e os livros que mudaram sua forma de ver Jesus Comunicador e teólogo, Rodrigo Bibo é autor de "Como se tornar um cristão inútil", livro em que reflete sobre fé, graça e espiritualidade a partir de uma perspectiva provocadora e acessível. Ele estará na Bienal do Livro Rio 2025 entre os dias 13 e 14 de junho, participando de debates sobre religião e literatura. Bibo destacou obras cristãs que ajudaram a desconstruir uma visão rígida da fé e ofereceram novas lentes para compreender a espiritualidade. 📚🗣️Ele indica: "Simplesmente como Jesus", de Max Lucado “Um livro que mostra o discipulado de forma leve, diferente do legalismo com que aprendi na igreja. Foi uma virada de chave.” "Cristianismo Puro e Simples", de C.S. Lewis “Pode até ser batido, mas precisa estar na lista. O Lewis escreve com profundidade e clareza. Ele faz equação com palavras.” "Manso e Humilde", de Dane Ortlund “Nunca vi tanta beleza ao se falar de Jesus. É um livro sobre o caráter de Cristo — manso, acolhedor, transformador. Lavínia Rocha e os livros que ampliam a visão de mundo Professora, escritora Lavínia Rocha ganhou projeção nacional com o livro "O que você pensa quando falo África?", inspirado em uma atividade real de sala de aula que viralizou nas redes sociais. A obra questiona estereótipos e convida à reflexão sobre o ensino da história e da cultura africanas no Brasil. Lavínia estará na Bienal do Livro Rio 2025 nos dias 15 e 16 de junho e indicou três obras que considera essenciais — uma para cada fase da vida: infância, adolescência e vida adulta. Suas escolhas reforçam a importância da representatividade, da poesia e da literatura como ferramentas de transformação. 📚🗣️Ela indica: "O Chefão lá do Morro", de Otávio Júnior “Indico para as criancinhas. É uma história sensível, forte e cheia de identidade.” "A Poeta X", de Elizabeth Acevedo “Para adolescentes. Uma narrativa potente sobre poesia, identidade e resistência.” "Olhos D’Água", de Conceição Evaristo “Leitura obrigatória para os adultos. Na verdade, toda a bibliografia da Conceição deveria ser nacionalmente lida. É por ela que se começa."

FONTE: https://g1.globo.com/guia/guia-rj/noticia/2025/06/18/6-autores-18-livros-veja-as-indicacoes-de-leitura-de-autores-que-estarao-na-bienal-do-livro-rio-2025.ghtml


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